O que passa na minha TV

24.1.16


Como vocês verão, alguns dos artigos do blog irão tratar de assuntos relacionados à séries ou conteúdos feitos para a TV e o computador. E, como esse é o primeiro deles, pensei em já listar aqui, para futura referência, as séries que eu acompanho atualmente, e que podem aparecer aqui. Quando começar a acompanhar uma nova série, pretendo fazer um post em separado falando dela por aqui.

Por enquanto, resolvi separá-las em categorias, até para facilitar as coisas para mim.

Desde já me desculpo pelo post longo...

  • Sitcoms - Séries de comédia
Esse é um formato mais do que conhecido pela maiorias dos espectadores de série, e eu confesso que gosto muito. Talvez pela educação que recebi de Friends, minha série favorita de todos os tempos. Ou de How I met your mother, uma série que, de maneira surpreendente, continou a ser genial, mesmo após o seu mais do que decepcionante episódio final. De qualquer jeito, apesar de ser um formato repetitivo e batido, ainda é um dos meus formatos favoritos. Por isso essas estão entre as séries que acompanho:

- The Big Bang Theory

Há algum tempo a série se tornou repetitiva e o caminhar da trama é muito lento e inexpressivo. Porém, talvez pela primeira vez, isso não me fez falta em uma série. Ela continua com o seu humor inteligente e a sua capacidade de atrair o público, mesmo depois de não saber mais para onde ir. E eu continuo a assitir cada novo episódio sem um pingo de arrependimento. Temo o dia em que o último episódio for ao ar.

"Oh gravidade, sua megera sem coração"


- Modern Family

Uma das comédias que mais me incomodava na temporada de premiações, por roubar os prêmios das minhas séries favoritas. Até, é claro, eu começar a acompanhá-la, há não mais do que 3 anos. Um humor incrível, uma série revolucionária e que trata de maneira muito simples e poderosa de diversos problemas que assolam o nosso modo de viver. Isso tudo sem perder o tom de uma comédia engraçada, que não tem medo de experimentar formatos e fazer graça com assuntos delicados.

"Isso é probelmático."

  • Séries de Drama 
Essa categoria está reservada para aquelas séries que tratam do mundo real ou de ficções que se passam na nossa realidade. Normalmente mantidas em 40 minutos, o formato perdeu sua estutura regular quando o mundo da internet começou a produzir conteúdo próprio, inclusive motivando experimentos pelos próprios canais de TV. Para mim, o importante nessa categoria é se ater a realidade do nosso mundo, no máximo explorando de leve a ficção cientifica.

- Suits

Pois é, eu sou estudante de Direito. Eu tenho que ver Suits. Sou quase obrigado, não pelos meus professores, mas pelos meus colegas de estudo e de profissão. Ainda bem. A série é muito boa e todo mundo tem que adimirar um pouco alguém como Harvey Specter. Como eu lia nas propagandas enquanto visitava Londres, ele é um dos personagens que transforma tudo o que toca em algo incrível. Eu nada podia fazer além de concordar quando cruzava com um ônibus na rua.


"Se Harvey estivesse nesse ônibus, esse ônibus sería incrível."

- Limitless

Uma das únicas séries  novas da temporada que estou acompanhando. Ela entra para compor a categoria, após o vacuuo deixado pelo término de The Mentalist, e para equilibrar as coisas. Além disso, é a primeira vez que decido acompanhar uma série feita para continuar um filme de que gostei muito, mas que dificilmente terá uma sequência filmada. E ela tem sido, por enquanto, uma grata surpresa. Se não espetacular, a série é contagiante e carismática, e, apesar de ser um drama, se apoia muito na comédia. Ao final da temporada direi mais sobre ela, mas por enquanto não me arrependo da minha escolha.

"Lembra quando você não estava sendo presa, há cinco minutos? Então, aquilo era foda."

  • Séries de super-heróis
Pois é, se esse post fosse escrito há alguns anos atrás, vocês veriam Smallville dentro da categoria de Drama. Mas os tempos mudaram, e essas séries pedem uma categoria própria. São tantas que eu passei os ultimos tempos reclamando de quanto tempo elas tomam do meu calendário de séries. Recentemente cheguei a abandonar algumas Gotham, e penso daus vezes antes de começar a acompanhar as mais novas.

 - Arrow

Feita claramente para dar continuidade ao sucesso que Smallville fez, Arrow veio um anos após o encerramento das aventuras do Super Boy e deu inicio a uma nova era de séries de super-heróis, em muito se aproveitando da hype criada pela Marvel no cinema e pela falta de conteúdo similar por parte da DC. Ainda assim, a série tem ótimos momentos, e personagens cativantes e interessantes. Ela representa hoje muito bem o que o seu personagem, Oliver Queen, representa no universo televisivo da DC: aquele com mais experiência e com os pés no chão, que abriu a porta para todos os outros, e ainda é capaz de encarar de frente os super poderes de quem resolver aparecer.



- The Flash

Uma série que não começou com o pé direito, mas que rapidamente chamou a atenção de todos e tomou o lugar de Arrow como a única melhor série de super-herói (da DC) disponível. Ainda em sua segunda temporada, Flash vem se apoiando na força que teve na primeira e vem mantendo um ótimo nível de desenvolvimento, já servindo de porta de abertura para as novas que querem aparecer.



- Marvel`s Agents of S.H.I.E.L.D.

A série que deveria trazer a magia da Marvel do cinema para a TV demorou para conseguir se firmar. Após um inicio irregular, contudo, a série vem conseguindo se manter entre as melhores da categoria, e já tem um público fiel. Talvez prejudicada pela obrigação de se ligar aos acontecimentos do universo cinematográfico da Marvel, é justamente quando consegue interagir com ele de maneira inteligente que a série mais contagia. E a estréia da Guerra Civil apenas aumenta as expectativas para a temporada que está se desenvolvendo no momento.

"E aí? O que vem agora?"


- Agent Carter

Claramente para apresentar novos conteúdos enquanto a série principal da Shield está em hiato, Agent Carter se aproveita desse formato para dar vida a uma história menos popular e chamativa, mas com personagens fortes e cativantes, incluindo Jarvis, uma agradável surpresa. Vale a pena ver, principalmente por que ela vem no hiato de Shield, não tomando nenhum tempo extra dos que a acompanham.

"PELO AMOR DE DEUS, DÁ PARA PARAR DE ATIRAR NAS COISAS?!"


- Supergirl

A nova série da DC explorando o universo daqueles que vieram de Krypton, essa é provavelmente a pior série de super-herói da programação no momento. Não é que ela seja terrível, mas ela é cliche de conteúdo e de formato, e ousa muito pouco. O seu tom feminista é legal, mas a série deixa muito a desejar em todos os outros aspectos. Porém, ela ainda está na primeira metade da sua primeira temporada, e como muitas das outras fizeram antes, ainda tem potencial para se recuperar. Como fã da família El, espero que o façam, e logo. Se decidir abandonar uma das séries de super-herói, essa é a escolha  obvia por enquanto.



  • Netflix
Se tinha alguém estranhando a ausência de Demolidor e Jessica Jones na categoria de super-heróis, não estranhem mais. A Netflix revolucionou a maneira como as séries são feitas e consumidas e, por isso, merece uma categoria especial para ela. Prova disso é que nenhuma dessas séries de fato se encaixa no meu calendário, me obrigando a encontrar tempo no meu dia para acompanhá-las, sempre que uma nova temporada vem ao ar. Porém, o esforço é muito bem recompensado, porque, seja de drama, comédia ou de super-herói, as produções são de qualidade dificilmente encontrada na TV regular.

- House of Cards

Frank Underwood. Se você não sabe quem ele é, se informe. Isso é o suficiente.

"Afinal, não somos nada - a mais ou a menos - do que aquilo que escolhemos revelar."


- Narcos

Wagner Moura faz um ótimo papel como Pablo Escobar, que só não é perfeito pelo sotaque claramente presente ao falar espanhol. Ainda assim, a série é um conto poderoso sobre um dos maiores traficantes de droga da história da humanidade. Ela tem o seu tom imperialista de que os EUA são os salvadores da patria colombiana, mas ainda assim é uma história surpreendente que faz valer as horas investidas em assisti-la.



- Demolidor

A Netflix faz com Demolidor o que a TV não consegue fazer com SHIELD. Uma obra autêntica, capaz de viver sem o universo cinematográfico ao mesmo tempo em que conversa de maneiras importantes com ele. Uma série com personagens cativantes, tramas supreendentes e muita ação, de maneira muito bem montada e executada, desde a escolha do elenco até as tecnicas de filmagem. Valeria a pena ver a série só pela cena do corredor. 



- Jessica Jones

Enquanto Demolidor é uma série de ação, Jessica Jones entra para ser um drama psicológico. Talvez por isso tenha decepcionado alguns que esperavam outra coisa. Porém, como o que se propõe a ser, é uma ótima série, talvez até melhor que o Demolidor. Seu grande trunfo, porém, é seu vilão único, que controla o ritmo e os acontecimentos da trama. Isso é preocupante considerando o final da série e a próxima temporada, já confirmada.



  • Aquelas que não podem ser categorizadas
Essa categoria existe para séries que escapam das categorias e que não se comportamm como outras séries, seja por causa de seu formato ou de seu conteúdo. Elas seriam o "resto", que só não pode ser chamado assim por serem as melhores séries que acompanho.


- Sherlock

A série mais torturante de se acompanhar da história. Inciada em 2010 experimentando um novo formato, ela busca trazer os personagens clássicos de Sir Arthur Conan Doyle para a Londres dos tempos modernos, e o faz com muito sucesso. Talvez o melhor trabalho de Sherlock Holmes que eu já vi, a série consiste, por enquanto, em três temporadas e um especial de natal, em 6 anos. Isso sem contar que cada temporada tem apenas 3 episódios. Mesmo que eles tenham uma hora e meia cada, o público quer sempre mais. Talvez o segredo de seu sucesso seja mesmo o formato, transformando cada episódio em pequenos filmes, mas isso não diminui em nada a tortura que é esperar pela próxima temporada, programada apenas para 2017.

"Mantenha-se calmo e espere por Sherlock"


- Game of Thrones

Sou grande fã da saga de livros, e essa séria é, sem sombra de dúvidas, o melhor modo de colocar aquelas páginas em algum tipo de experiência, cinematográfica ou televisiva. Com um formato -também único, apesar de não tão revolucionário - da HBO, essa série consegue dar vida a alguns de meus personagens favoritos em todo o mundo da ficção, e chocar até mesmo quem já sabe o que vai acontecer. Falo mais sobre a série de TV e os livros no episódio do TostadaCast sobre a série.

Meu único problema com ela são os spoilers que serão oferecidos a partir da nova temporada, uma vez que o escritor dos livros já anunciou que não conseguirá publicar o próximo capítulo antes da sua estréia. Ainda assim, isso é culpa do escritor, e a série terá de seguir a história. Os fãs do livro, como eu, é que serão prejudicados. 

Shame, Martin! Shame!




Acho que, por enquanto, é só. Até a próxima!

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